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Notícias Externas

Aposta na reabilitação urbana

Sabemos que os tempos estão diferentes, sendo cada vez mais prioritário o mercado da reabilitação urbana como uma grande oportunidade para o país relançar o setor da construção". As declarações são de Assunção Cristas, ministra do Ordenamento do Território, e foram proferidas durante a sua intervenção no Seminário Nacional da APEMIP, que se realizou, no âmbito da Semana da Reabilitação Urbana.
Na ocasião, a governante apresentou um novo programa de apoio à reabilitação, o "Reabilitar para Arrendar". Com 50 milhões de euros disponíveis para municípios e sociedades de reabilitação urbana, o programa visa incentivar projetos e obras de reconstrução de prédios para depois serem colocados no mercado de arrendamento. As candidaturas abriram na passada sexta-feira e encerram a 6 de junho.

Um tema inadiável

Sob o tema “Reabilitação Urbana – um projeto inadiável”, o Seminário Nacional da APEMIP-Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal foi aberto pelo presidente da APEMIP, Luís Lima, que salientou o reconhecimento unânime, de há muito, de “que o projeto da Reabilitação Urbana em Portugal é inadiável”, razão por que “neste seminário continuamos a falar das políticas das cidades com sensibilidade social, da regeneração dos espaços públicos como motor da Reabilitação Urbana, fundamental para a sustentabilidade do nosso desenvolvimento". Este responsável afirmou ainda que inverter o sentido da atual lei das rendas não beneficia ninguém e pode ser trágico para o mercado de arrendamento, e por inerência, para o mercado da reabilitação urbana, tendo deixado alguns conselhos: “aproveitar a vocação do próximo quadro comunitário no que respeita a novas políticas de relançamento das cidades e saber trabalhar em rede, cruzando informação, para avançarmos melhor no sentido da nossa recuperação e da nossa reabilitação como País".

E agregador de todos os interesses

O evento contou ainda com a participação de Rio Fernandes, docente da Universidade do Porto, que falou sobre a reabilitação do espaço público e regeneração urbana. Referindo que "há uma grande incerteza em como devem ser as cidades", este orador sublinhou ser "dos que acredita no urbanismo e defende a importância do investimento público na reabilitação urbana".
No debate que se seguiu, Vítor Reis, presidente do IHRU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana referiu que "vivemos hoje na necessidade de mudar um conjunto de situações, na sua maioria culturais, onde a classe política tem de perceber que construir não é a solução, mas sim a reabilitação urbana" e sublinhou a importância do novo programa do Estado, do qual é parceiro.
Margarida Pinto, representante da ADENE - Agência para a Energia, partilhou, por seu turno, dados estatísticos sobre a eficiência energética no edificado, reforçando que “a ADENE tem vindo a desenvolver iniciativas para fomentar a Reabilitação Urbana, porque, para investir nesta área, nunca deverá ser esquecido o vetor energia". O professor João Pessoa e Costa seguiu-se no painel, para falar da perspetiva de um promotor imobiliário na Reabilitação Urbana, tendo destacado a importância de "preocupar os políticos para esta temática, desafiar arquitetos para a inovação do espaço público e alertar os promotores para as obras que estão paradas".
Por último, a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), representada pelo seu presidente, Manuel Reis Campos, apresentou valores quantitativos - a Reabilitação Urbana representa 6.5% no setor da Construção em Portugal, enquanto na Europa este valor é de 36%" - e reforçou a importância de o País se aproximar dos valores médios da Europa.

 

Fonte: http://www.jornaldaconstrucao.pt

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Redução do consumo energético

Europa terá de reduzir 80% do consumo energético dos edifícios em 2050.

A redução do consumo energético dos edifícios deve ser um “elemento central” na política de eficiência energética da União Europeia (UE), reforça o relatório sobre o Roteiro para a Energia 2050, aprovado ontem em plenário pelo Parlamento Europeu, e que aponta como meta a redução de 80% do consumo energético do parque edificado, face aos níveis de 2010.

Para que tal, “importa aumentar consideravelmente a taxa actual de renovação dos edifícios e a qualidade das renovações”. No seguimento desse objectivo, os Estados-Membros devem adoptar “estratégias ambiciosas de renovação dos edifícios e alongo prazo, tal como exigido na Directiva relativa à Eficiência Energética (DEE)”, apela o documento. O relatório realça ainda que a renovação de edifícios “representa um enorme potencial em termos de economias de escala”

O relatório ao Roteiro para a Energia 2050 (adoptado pela Comissão Europeia em finais de 2011) foi uma iniciativa do Comité para a Indústria, Investigação e Energia do Parlamento Europeu. No que toca à política energética, o Parlamento Europeu “salienta o papel que a energia desempenha no fomento do crescimento e da competitividade económica e da criação de postos de trabalho na UE” e “exorta a Comissão a propor estratégias pós-2020 e a apresentar, assim que possível, um quadro político para 2030 relativo à política energética da UE”.

As renováveis são ainda indicadas como um dos elementos centrais no cumprimento do Roteiro da Comissão – “uma quota mais elevada de fontes de energia renováveis no cabaz energético depois de 2020 é um dos aspectos fundamentais de um sistema energético mais sustentável”, lê-se. Embora o documento reconheça o sucesso das metas para as energias renováveis para 2020, recomenda que sejam implementadas as políticas estáveis necessárias para o efeito. Do mesmo modo, “a eficiência energética melhorada e as poupanças energéticas desempenharão um papel fundamental na transformação do sistema energético, e que o cumprimento dos objectivos de 2020 constitui um pré-requisito para dar continuidade ao progresso conseguido até 2050”. Para tal, é necessário intensificar os esforços para o cumprimentos da recentemente aprovada DEE.

O relatório pode ser consultado aqui.

 

Fonte: http://www.edificioseenergia.pt/

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Reanimar a construção

O acordo, assinado, em representação do Governo, pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira e pela ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, e pelo Setor da Construção e Imobiliário, pelo presidente da CPCI-Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, Manuel Reis Campos, desenvolve-se em torno de domínios prioritários como o emprego e as qualificações, o financiamento e o investimento empresarial, a política de investimentos públicos estruturais, a internacionalização e a inovação empresarial, a reabilitação urbana e o mercado do arrendamento, os custos de contexto e a sustentabilidade ambiental no Setor, e contempla diversas ações de apoio às empresas da fileira, com o objetivo de travar o atual ciclo de perda consecutiva de produção, que leva já onze anos, e uma realidade diária marcada por insolvências, crédito malparado, desemprego, dificuldades de tesouraria, falta de trabalho, desinvestimento e atrasos nos pagamentos.

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Water Towers em Praga

O projecto ainda está no papel: um edifício com formato de letra “W”, na cidade de Praga, capital da República Checa.

A ideia, do escritório Dinamarquês BIG (Bjark Ingels Group), pode parecer quatro torres unidas, mas é mais do que isso. É apenas um edifício.

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